Tudo Sobre Eletricidade

12/06/2011 14:14

 

 

Desperdício de energia é um problema que tem duas causas principais: ineficiência de processos, instalações e equipamentos, e o mau uso ou uso irracional da energia.

 

Uma das conseqüências da ineficiência em processos, instalações e equipamentos, é o aumento das perdas por efeito Joule ( I²x R ). Essas perdas são função da corrente e da resistência, e ocorrem em transformadores, sistemas de transmissão e distribuição, circuitos terminais e motores, geralmente por estarem operando fora das condições de projeto, devido principalmente à modificações realizadas nas instalações ao longo do tempo, sendo conseqüência de:   

Emendas mal feitas; 

Utilização de materiais de má qualidade (fios de 2ª categoria, materiais elétricos feitos de metais ferrosos banhados de cobre ou latão);

Desbalanceamento de fases; 

Sobrecarga nos circuitos e transformadores

Motores sub ou super dimensionados; etc.

O mau uso ou uso irracional da energia é conseqüência de maus hábitos e ações ou medidas adotadas “sem pensar”, ou irracionais. Como exemplos podem-se citar os hábitos de sair de lugares e deixar a luz, ou equipamentos ligados (tv’s, som, ventiladores, micros, etc.); o uso de “benjamins“; o ajuste de aparelhos de ar condicionado e geladeiras para temperaturas muito baixas; o uso de iluminação artificial em locais passíveis de iluminação natural; a realização de serviços de limpeza em edifícios de escritórios à noite, mantendo-se toda o prédio iluminado durante esse período, etc.

 

 

 

 

 

ACIDENTES COM ELETRICIDADE

FATALIDADE OU DESCUIDO? 

Cada vez mais os acidentes com eletricidade acontecem, e a maioria é com pessoas que trabalham na área. O que realmente esta acontecendo? é a pressa para produzir mais ou pressão superior? É de conhecimento que é comum alguns profissionais não aceitarem a idéia de ter que usar alguns equipamentos de segurança por terem alguns vícios antigos e confiar na experiência adquirida durante a sua vida, só que, os acidentes não acontecem quando queremos e sim quando estamos expostos ao perigo.

 

 

NORMAS FORAM FEITAS PARA SER CUMPRIDAS

 

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos.

10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização das tarefas.

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de instalações elétricas devem atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR.

10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS

10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecidas a seqüência abaixo:

a) seccionamento;

b) impedimento de reenergização;

c) constatação da ausência de tensão;

d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;

e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I);

f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;

c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;

d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização;

e) destravamento se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.

10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.

10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS

10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma.

10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no

Anexo II desta NR.

10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.

10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.

10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.

10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.

10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.

10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)

10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR.

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.

10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.

10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.

 

ATENÇÃO PESSOAL DA ELÉTRICA! FIQUE ATENTO AS NORMAS E CUMPRA A NR-10.

O que são zonas controladas e zonas de risco

 

AOS COLEGAS ELETRICISTAS

HOJE E SEMPRE

USO OBRIGATÓRIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

 


 

Calcule para seus projetos

Estima-se que a maioria das construções do Pais principalmente aquelas construídas pelo sistema de mutirão, sempre acontece alguma falha de execução, não por descaso mas pelo fato de ser na maioria executada por amadores ou pessoal sem conhecimento técnico que no momento de colaboração deixa de cumprir com algumas normas, isso ocorre principalmente na parte elétrica que na compra dos materiais são considerados “caros” preço elevado acaba optando por similares ou mais baratos. Essas construções devido ao sistema são levantadas “construídas”, de forma rápida para que se tenha o melhor aproveitamento da mão-de-obra.

O ideal neste caso é procurar um especialista para ar assessoria para preparar à infra-  estrutura prevendo todas as necessidades de instalação, elétrica, telefone, internet, água quente/fria, esgoto e reaproveitamento de água e etc. quando não for possível o profissional responsável pela execução da obra devera auxiliar o seu cliente e dar todas as informações sobre as instalações sugerindo até a preparação para as instalações futuras como automação “casa inteligente” prevendo passagens de eletrodutos e pontos de redundância principalmente aqueles que serão embutidos em Lages e alvenaria.

O ideal é seguir alguns passos para que as instalações aconteçam de maneira segura;

1-      Preparação do projeto completo (procure se interar das novidades e equipamentos que trarão a você e seus familiares maior comodidade e economia) na aquisição de materiais e acessórios.

2-      Prever pontos de tomadas elétricas, telefone, interruptores, internet, água fria/quente (com as mudanças de tecnologia, é interessante redundância de pontos).

3-      Estudo dos locais onde serão instaladas as tomadas de uso específico (TUEs) e tomadas de uso geral (TUGs), (utilize as tomadas especificas principalmente nas tomadas (TUEs) que tem as suas conexões maiores 4,8 mm de diâmetro suportando até 20 Amperes enquanto a (TUGs) tem 4,0 mm suporta até 10 Amperes.

4-      Pontos de luminárias internas e externas, inclusive pontos de sensores e campainhas

5-      Prever quadro de distribuição interna, considerando 1 disjuntor geral, um DR e disjuntores para cada circuito independente preferencialmente sistema (DIN) devido a sua eficácia na atuação de proteção.

6-      Calcule a bitola de cabos e fios deixando uma margem de segurança para cada circuito prevendo futuras ampliações.

7-      Prever necessidade atual e futura, como eletrodutos para segurança e automação, deixando pontos próximos a batentes de portas e janelas essa infra estrutura é individual devido a interferência que a corrente alternada afeta acessórios de CFTV e dados.

8-      No final dos cálculos considere que a demanda para o dia é de 30% e para a noite é de 15%, ou seja se você tem uma carga total de 5000 watts durante o dia será de 3500 watts e a noite será de 4250 watts.

 


 

Sujeito a chuvas e trovoadas

 

Próximo verão terá mais tempestades do que os anteriores

Segundo as pesquisas do Inpe, as chuvas estarão acima de média, dos últimos três anos, na região Sudeste.

Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais lançaram um alerta: o verão que começa daqui a 15 dias vai ter mais tempestades do que os anteriores.

A região Sudeste do Brasil deverá registrar no verão de 2011 um número de tempestades severas formadas por altas descargas atmosféricas (raios), ventos fortes e chuvas intensas maior do que a média dos últimos três anos, alerta o coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), Osmar Pinto Júnior. A previsão é baseada em um algoritmo utilizado pelos pesquisadores do  Inpe que, na ultima década, teve uma média de acerto de 80%, prevendo corretamente as condições climáticas em oito dos dez anos analisados. Mas, a exemplo de outras metodologias empregadas para fazer previsões de curto prazo de tempestades severas, o sistema ainda apresenta uma margem de erro relativamente alta, ressalva o pesquisador. “As abordagens utilizadas  ate hoje para fazer previsões de tempestades severas, como dados de satélite, de rede e modelos meteorológicos, falharam. Como no Sudeste e, talvez, também em outras regiões do pais esses eventos severos estão ficando cada vez mais freqüentes, é preciso testar outras abordagens para prevê-los”, disse Osmar Pinto Junior.

Nos últimos três verões, a cidade de São Paulo teve, em média, 39 dias de tempestade. Uma pesquisa do grupo de eletricidade atmosférica do Inpe revela que, no próximo verão, os temporais vão ser mais frequentes na Região Sudeste.

“A nossa previsão é de que vai estar acima da média dos últimos três anos. E nós acreditamos que as chances de acerto são de 80%, ou seja, uma chance bastante boa”, Osmar Pinto Jr, pesquisador do Inpe.

Segundo o estudo, o aumento das tempestades é provocado pelo aquecimento do Oceano Atlântico e pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, fenômeno conhecido como La Niña. A combinação desses dois fatores influencia toda a circulação de ar no continente.

E junto com isso surgem eles “raios” fazendo o maior barulho e soltando fogo e consequentemente queimando os aparelhos elétricos.

Nesta época é que mais acontece acidentes dessa natureza devido estação do verão, instalações provisórias para festas, período de férias onde é propicio passeios em lugares vulneráveis em praias e campos expondo-se inocentemente aos perigos da natureza.

Neste período começa a instalações de lâmpadas decorativas para o Natal começa a enfeitar desde pés de rosa até pinheiros se perdendo nas alturas esquecendo que, as instalações elétricas externas são condutoras e com certeza estão sem a proteção devida. Com o intuito de prevenir acidentes envolvendo descargas elétricas os Órgãos Públicos de segurança alerta para os cuidados especiais para prevenção dessas e outras ocorrências.

Consulte um especialista em eletricidade para certificar se existe aterramento adequado para as instalações existentes.

 


 

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SEGURA

MATERIAIS E SERVIÇOS

A contratação de um projeto elétrico contribui também na economia do cliente, que terá uma previsão mais exata de quantidade e custos, evitando desperdícios. Alem disso, a instalação elétrica deve passar por uma avaliação criteriosa, feita por um profissional qualificado e habilitado, com base em normas técnicas NBR-5410, da ABNT. É ele que da os parâmetros e as condições mínimas de qualidade e desempenho que as instalações de baixa tensão devem apresentar, garantindo, assim, seu correto e seguro funcionamento.

Uma instalação elétrica é composta por centenas de componentes e produtos que devem ser escolhidos e exigidos certificação do fabricante. A instalação devera ser feita dentro das normas previstas na NBR-5410, isso vai dar segurança para os profissionais e usuários conseqüentemente protegendo o patrimônio.

A qualidade de uma instalação elétrica depende muito do serviço executado. No caso de uma reforma, é importante que o instalador execute de acordo com o projeto elétrico, e ainda que utilize acessórios e componentes certificados, adotando técnicas corretas e que atendam às normas existentes.

O uso de materiais de boa qualidade também é fundamental para garantir uma instalação elétrica segura e eficiente. Materiais como fios, cabos, disjuntores, chaves, eletrodutos, entre outros, são em sua maior parte avaliados e fiscalizados pelo Instituto de Metrologia – Inmetro.

CUIDADO COM ALGUNS MATERIAIS A DISPOSIÇÃO EM CERTOS FORNECEDORES

NÃO PAGUE PARA VER

Neste mês aconteceu um “problemão”. Na execução nas instalações de um cliente, devido a necessidade de ter uma extensão com capacidade para atender um equipamento, montamos uma com cabo PP 3 X 2,5 mm² com plug macho de 20 Amper e na outra extremidade uma tomada fêmea 25 Amper emborrachada, após a montagem ligamos na tomada existente e deixamos o lado da tomada emborrachada sobre um móvel sem ligar no equipamento e em dado momento o cliente pegou a tomada e levou um tremendo choque eu e meu pessoal não acreditando achando que tudo seria uma brincadeira peguei  a tomada na mão, alem de sentir uma temperatura elevada (quente) também levei um choque. De imediato desligamos e desmontamos  a tomada verificamos que as terminações que por nós julgadas seguras por ter seu isolamento de borracha, simplesmente a borracha protetora não fez o seu papel de isolante, acreditamos que a proteção simplesmente é borracha condutora. (material sem controle de qualidade) “reciclável”.

Com esse incidente acreditamos que alem desse acessório exista outros de péssima qualidade no mercado. É claro que mesmo com a reclamação com o fornecedor sempre existe uma desculpa por parte deles tipo. “pode deixar que eu vou encaminhar isso para o fabricante e ver o que esta acontecendo, nós sempre trabalhamos com esse produto e é a primeira vez que acontece isso e etc”, bem para não perder tempo e não procurar confusão achei melhor deixar prá La e informar aos colegas o fato.

Triste realidade

Dados de pesquisa revelam um perfil bem pessimista da realidade das instalações elétricas na capital paulista. Apontamos aqui alguns levantamentos que mais chamam a atenção

Visão do usuário

  • 88,4% dos usuários consideram suas instalações elétricas “seguras” ou “aceitáveis”, enquanto apenas 56,9% dos técnicos que visitaram os locais as consideraram assim.
  • 34,5% dos usuários que consideraram suas instalações “inseguras” ou “muito inseguras” não estão dispostos a melhorá-las.
  • 31,4% dos usuários não estão satisfeitos com a quantidade de tomadas existentes nos lares. Por ser um número apreciável de insatisfeitos, talvez seja conveniente a normalização técnica e os regulamentos específicos estabelecerem novos padrões.

Mão-de-obra

  • 63,7% dos serviços de eletricidade nas residências são realizados por não-especialistas.

Residências com mais de 20 anos de idade

  • 50% não sofreram nenhum tipo de reforma nas instalações elétricas. Considerando-se o envelhecimento natural dos componentes da instalação (vida útil) e a provável inadequação de uma instalação tão antiga às necessidades modernas de alimentação de cargas, conclui-se que um número significativo de residências pode estar com suas instalações elétricas comprometidas.
  • 48,7% apresentam freqüentes desarmes de disjuntores ou queimas de fusíveis e 42% das atuações dos disjuntores ou fusíveis foram devido a sobrecargas no circuito.

Residências com mais de 10 anos de uso

  • São responsáveis por 100% do total de desligamentos que acontecem devido a curto-circuitos e 80% dos que ocorrem por razão de sobrecarga.
  • 75,1% dos choques elétricos ocorrem neste universo.

Violações à NBR 5410

  • 98,4% das residências não possuem o dispositivo DR instalado, que é um elemento obrigatório desde 1997 e fundamental para a proteção das pessoas contra os perigos resultantes dos choques elétricos.
  • 78,8% dos imóveis não separam os circuitos de iluminação dos circuitos de tomadas.
  • 52,8% dos locais usam quadros de distribuição com partes em material combustível, como madeira.
  • 39,9% das instalações não obedecem a correta identificação de cor do fio neutro.
  • 26,6% dos casos não identificam corretamente a cor do fio terra.

21,8% das residências utilizam dispositivos fusíveis em seus quadros de distribuição, sendo que 60% destes são do tipo “rolha” ou “cartucho”. Isso viola as prescrições da NBR 5410, que somente reconhece os fusíveis fabricados conforme a norma NBR 11840 como aqueles adequados para a utilização na proteção de circuitos elétricos. 

A qualidade de uma instalação elétrica depende muito do serviço executado. No caso de uma reforma, é importante que o instalador execute de acordo com o projeto elétrico, e ainda que utilize acessórios e componentes certificados, adotando técnicas corretas e que atendam às normas existentes. 

O uso de materiais de boa qualidade também é fundamental para garantir uma instalação elétrica segura e eficiente. Materiais como fios, cabos, disjuntores, chaves, eletrodutos, entre outros, são em sua maior parte avaliados e fiscalizados pelo Instituto de Metrologia – Inmetro.

 

 


 

Economia de energia

LÂMPADAS

 

Como economizar energia usando alternativas

Iluminação de ambientes

Cores e disposições de moveis em ambientes influenciam sua iluminação;

Manter paredes, janelas, pisos e forros regularmente limpos é fundamental a limpeza coopera com o rendimento da luz e a luz artificial não é tão necessária;

Preferencialmente use a luz natural abrindo janelas, cortinas e persianas;

Mantenha luminárias e lâmpadas limpas para o melhor rendimento;

Use luminárias preferencialmente com refletores espelhados para dobrar o rendimento de luz;Luminárias fluorescentes fechadas e globos com fechamento de acrílico reduz a luz em torno de 30%.

 

Mantenha o controle de cargas dos circuitos não excedendo o limite do condutor;

Use lâmpadas compactas, LEDs, e fluorescentes;

Lâmpadas e luminárias embutidas no teto, sanca de gesso e etc.  reduz o nível de lux do ambiente;

Individualize os circuitos de iluminação instalando sensores de presença e setorizado por ambientes;

Instrua os familiares e empregados a desligarem as lâmpadas e aparelhos eletrônicos de ambientes não ocupados;

Instale lâmpadas mais eficientes de maior durabilidade sempre considerando o custo beneficio;

TIPOS DE LÂMPADAS

1-    Incandescentes: são lâmpadas consideradas “quentes”, atualmente as mais usadas em iluminação residencial. A sua eficiência luminosa é muito baixa, 12lm/W. seu custo é baixo e sua vida útil é de 1000 horas aproximadamente.

Em locais freqüentados por muitas pessoas, seu uso deve ser analisado principalmente se o ambiente for climatizado a carga térmica exige mais potencia do condensador do ar condicionado, conseqüentemente gastando mais.

2-    Fluorescentes: utilizadas em ambientes industriais, comerciais e residenciais essa é de muito pouca utilização, sua instalação sempre é voltada nas áreas de cozinha, de serviços e sanitários. Existe resistência do uso em salas corredores e quartos. Sua eficiência luminosa é cinco vezes maior que as incandescentes, superam 70 lm/W. é considerada “fria”.

3-     Fluorescentes Compactas: são lâmpadas fluorescentes com tubos em “U” simples, duplo o triplo em função da sua potencia ou ainda em forma circular com reator eletrônico incorporado à rosca o mesmo tipo das incandescentes “E27”, embora o custo é superior ao da lâmpada incandescente o seu retorno é recompensado na sua vida útil que é de aproximadamente de 10000 horas, consome 20% do consumo da incandescente.

4-    Mistas: combina uma incandescente e um tubo de descarga com alta pressão. Funciona com tensão d 220 volts, sem reator. Emite cerca de 25l/W. possui vida útil de cerca de 6000 horas. É uma alternativa para substituição de incandescente de alta potencia.

5-    Halógenas: com 25% a 40% de redução no consumo em relação às incandescentes, também permitem uma perfeita reprodução de cores. São compactas e portanto adequadas à montagem de vitrines e à decoração em geral. Sua vida útil é de 2000 horas.

6-    Dicróicas: são uns aperfeiçoamentos das lâmpadas halógenas por terem um refletor capaz de concentrar o facho luminoso e ao mesmo tempo mandar para trás parte do calor emitido. Tem vida útil de 3000 horas. Embora o vidro na face anterior seja opcional nos produtos oferecidos no mercado, ele é altamente recomendado no caso de a lâmpada ser colocada em locais de permanência de pessoas, caso contrário pode causar queimaduras semelhantes às queimaduras solares além de desbotar superfícies, como papéis carpetes e tecidos.

Que tipo de lâmpada é mais econômico?

As fluorescentes, vendidas no mercado nos formatos tubular, circular e compacta.

O tipo mais eficiente depende do ambiente que se deseja iluminar. Locais que precisam mais de luz,como cozinha, garagens e áreas de serviços, as tubulares são mais adequadas. Já  as compactas, também encontradas em tom amarelo, são indicadas para quartos e salas.

Um estudo realizado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) revelou que as lâmpadas fluorescentes chegam a ser 79% mais econômicas e produzem 70% menos calor que as incandescentes.


 

PRINCIPIOS BÁSICOS DA NR-10

Resumindo a Norma

Os principais pontos que devem ser observados

 Após a alteração da NR-10 publicada no Diário Oficial da União em 2004. A nova publicação altera o texto original de 1978. O Ministério do Trabalho e Emprego tem como principal objetivo diminuir o alto índice de acidentes com eletricidade no pais, garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nos serviços com eletricidade.

Apesar de a norma ter entrado em vigor em dezembro de 2004, alguns itens da norma só passaram a vigorar 24 meses depois. Atualmente toda a norma já esta vigorando.

É dever de todos respeitar e fazer cumprir a norma, principalmente as pessoas que decidem, planejam e compram serviços e equipamentos relacionados à eletricidade.

É preciso mudar os hábitos e costumes e formar uma nova cultura, em que a qualidade e a segurança se tornem mais importantes que simplesmente os preços.

Esta nova norma provoca surpresas e vários questionamentos para a maioria das construtoras, principalmente por conta do descaso quase absoluto que se verifica com as instalações elétricas. A falta de fiscalização especifica na maioria das obras é mais um agravante.

Temos a convicção e a certeza que, mesmo a passos lentos esta norma vai valorizar as boas empresas e os bons profissionais do setor elétrico impulsionando um grande avanço tecnológico e gerando um resultado positivo para toda a sociedade.

A seguir vamos responder alguns questionamentos que englobam os principais pontos da norma de interesse dos projetistas de instalações, construtores, incorporadores, administradores de obras e de condomínios.

 1) Quais as empresas e profissionais que podem trabalhar com serviços de eletricidade?

O trabalho com instalações elétricas acima de 50 Volts (AC), com possibilidade de energização por qualquer meio ou razão, trabalhos de comissionamento, testes ou manutenção elétrica só podem ser realizados por profissionais qualificados e autorizados (técnico ou engenheiro) devidamente registrado e estar regularizado perante seu conselho de classe o CREA. É obrigatório que todos os trabalhadores (engenheiros, técnicos e eletricistas) que executam serviços com eletricidade façam o curso “Segurança em instalações e serviços com eletricidade” com duração de 40 horas. O profissional com ocupação em “serviços com eletricidade” (eletricista pratico) só odera trabalhar com autorização e supervisão de um profissional qualificado e habilitado (itens da Norma 10.4.1/10.4.6). Os segmentos com grande risco de provocar acidentes (materiais explosivos, radioativos, remédios) já possuem regulamentações severas. A NR-10 incluiu também a eletricidade.

2) Quem é responsável pelos serviços e materiais elétricos de má qualidade?

Estão inclusos neste item todos os serviços com eletricidade, incluindo a contratação de empresas prestadoras de serviços, na área de projetos, instalações e manutenções. Podemos citar como os principais materiais os cabos elétricos, eletrodutos, quadros elétricos, transformadores e luminárias. As responsabilidades pelo não cumprimento da “NR-10” são solidarias aos contratantes e contratados envolvidos. “O construtor, incorporador ou administrador de obras ou condomínios idôneo e responsável que negligenciar a contratação de serviços ou fornecedor de materiais elétricos acaba sempre tendo que responder civil e criminalmente, pela má qualidade do produto final, ou em caso de acidentes u quaisquer prejuízos a outrem” (item da Norma 10.13,1). Devemos ter consciência que todos os profissionais desta cadeia são responsáveis por qualquer acidente que venha a ocorrer. Assim, toda contratação neste setor deve ser bem criteriosa: desde o projeto, a compra de equipamentos até a execução final dos serviços.

3) O que exige a Norma quanto aos locais de serviço e equipamentos elétricos?

Os projetistas e arquitetos devem considerar espaço seguro o local que atenta às exigências quanto as dimensões e as influenciais externas (temperatura, umidade, inundações, poeira, substancias corrosivas, etc) e a localização correta dos quadros e dispositivos de manobras. Deve-se prever iluminação adequada e posição de trabalho segura quanto à operação e manutenção. Atenção especial para localização dos quadros para bombas de recalque e quadros para proteção das bombas de piscina, principalmente nos prédios e casas residenciais. No caso de manutenção, o trabalhador deve ficar com os membros superiores livres bem como numa posição ergonomicamente segura. Alem dos riscos característicos da eletricidade, é preciso ficar atento aos riscos adicionais, principalmente com relação a altura, confinamento, umidade, animais peçonhentos, arvores, limpeza e com a organização do local. É expressamente proibido utilizar os locais de serviços elétricos (salas técnicas e cubículos) e invólucros de equipamentos (quadros elétricos) para armazenar ou guardar qualquer objeto (itens da Norma 10.3.3/10.3.10/10.4.2/10.4.5).

4) Quis as principais definições e dados que devem constar nos projetos elétricos?

É obrigatório que projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamentos de circuitos e que possuam recursos para o impedimento de reenergização. Todo projeto elétrico deve ter um memorial descritivo contendo todos os itens de segurança previsto nesta norma bem como definir a configuração do esquema de aterramento (item da Norma – 10.3.1).

5) O que devemos considerar quanto à sinalização e identificação das instalações e quadros elétricos?

Todas as áreas restritas (salas técnicas, subestações e etc) devem ser sinalizadas de forma clara e objetiva, indicando os impedimentos e restrições de pessoas não autorizadas. É obrigatório que todos os circuitos elétricos tenham identificação clara e durável. Todos os cabos de entradas e saídas (cabo de força; neutro; terra e cabos de comando) de um quadro elétrico devem ter identificação apropriada e legível, seguindo a numeração dos circuitos elétricos contida no projeto.

6) Após o final da obra, o que é obrigatório fazer nas instalações elétricas?

Toda empresa ou condomínio deve manter atualizados os diagramas elétricos básicos (projetos) de suas instalações e colocá-los à disposição dos trabalhadores e autoridades.

RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS A SEREM ATENDIDOS:

a) Manter atualizados os diagramas elétricos das instalações.

b) Manter atualizados e de fácil acesso, os diagramas elétricos de força, comando e os intertravamentos elétricos entre todos os quadros e equipamentos da instalação (quadro de distribuição, quadros para bombas de recalque, quadros para bombas de piscina e incêndio, QGBTs e etc).

c) Manter em bom estado os equipamentos e instalações elétricas (Garantia de segurança para os trabalhadores).

d) Contratação de empresa especializada para fazer manutenção periódica (em situação normal, podemos considerar uma freqüência anual) nos principais pontos das instalações elétricas, especificamente nos quadros elétricos, subestações, transformadores, sistema de equipotencialização (aterramento) e nas instalações de SPDA (para raio). Assim garantimos a operação e manutenção segura para os trabalhadores e usuários dos riscos característicos da eletricidade. Na contratação destes serviços, deve ser verificada a comprovação da habilitação profissional do Técnico ou Engenheiro bem como sua regularidade junto ao CREA e a comprovação de sua experiência profissional, ou seja, se este profissional ou empresa esta apta para execução dos serviços.

e) Manter um prontuário (caderno para anotações) exclusivo para instalações elétricas (obrigatório somente para instalações acima de 75 KW). Neste prontuário, dois itens relevantes são os documentos das inspeções e medições dos aterramentos e relatórios comprovando as manutenções periódicas bem como as condições de segurança das instalações elétricas. Todas as informações relevantes devem ser descritas neste prontuário pelo profissional responsável e legalmente habilitado (item da Norma 10.2.3/10.2.4/10.3.9/10.4.4).

Obs.: Os trabalhos com eletricidade em 13.8 kv (média tensão) ou acima de 1000 Volts devem ser executados por trabalhadores autorizados através de curso especifico, conforme determina a NR-10.

 


 

CALCULAR OS CIRCUITOS ELÉTRICOS

 

 É muito comum na época de uma construção ou reforma pensar em economia ou ate mesmo acreditar que esta exagerando na demanda considerada ou sugerida por um profissional. Neste momento temos que considerar o que temos de equipamentos elétricos e o que vamos acrescentar para ligar na rede elétrica. Procure dimensionar individualmente os circuitos elétricos exemplo, chuveiro, aquecedor, ar condicionado, tomadas de uso específicos (TUEs), tomadas de uso geral (TUG), implante a nova norma a NBR 14136 – Plugues e Tomadas para uso doméstico até 20A/ 250V em corrente alternada – Padronização, desenvolvida no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.  As tomadas do novo Padrão Brasileiro foram projetadas para impedir o contato acidental com os pinos do plugue quando estes estão energizados, evitando-se, assim, eventuais choques elétricos.

Outro grande benefício da norma NBR 14136 é a padronização de plugues e tomadas em apenas duas versões de correntes: 10 A e 20 A.

Como cada uma delas possui uma configuração diferente no diâmetro dos pinos, fica impossível ocorrer sobrecarga* de energia.

Na prática, um aparelho eletroeletrônico com corrente de 20 A não pode ser conectado a uma tomada de 10 A, já que seu plugue é compatível apenas com tomadas de 20 A. Já um aparelho com corrente de até 10 A pode ser conectado tanto na tomada de 10 A quanto na de 20 A, pois não existe nenhum risco de sobrecarga nesse circuito.

Em conformidade com a norma ABNT NBR 14136 os plugues e tomadas são com as seguintes medidas.

10 A orifício Ø 4  mm 

20 A orifício Ø 4,8 mm

 

 

 

E para os circuitos de iluminação, alarme e segurança. A margem de segurança de um cabo elétrico tem que ser considerado para que em alguma situação de sobrecarga e o cabo não sofra aquecimento, isso vale também para os disjuntores na hora da instalação, calcule o disjuntor nunca acima da corrente limite que suporta o cabo, exemplo se for ligar um circuito de chuveiro de 4500 Watts 220 Volts essa corrente será de 20,45 Ampères neste caso devemos usar um disjuntor de 25 Ampères, (20,45 +25% = 25).o acréscimo de 25% da a segurança de alguma variação no circuito queda de tensão, resistência em curto, já vi chuveiro com resistência em curto não é comum mas acontece, a resistência quando ligada sofre aquecimento e se funde com a própria temperatura eliminando almas aspirais e consequentemente aumentando a corrente.  Falando em chuveiro, só use o DR no circuito se a resistência for blindada.

Para os circuitos de tomadas de uso específicos(TUEs) use cabos acima de 4mm² e as tomadas deverão ser de 20 Ampères, quando for adquirir as tomadas e plugues novo padrão para 10 e 20 Ampères isso é para segurança dos circuitos o pino de 20 Ampères não entra na tomada de 10 Ampères e para as tomadas de uso geral (TUG) use cabos de 2,5mm², neste caso informe ao cliente que as tomadas são para 10 Ampères e não poderá ultrapassar essa corrente mesmo o cabo sendo de 2,5mm² que suporta 21 Ampères, neste caso a potencia poderá ser no Maximo até 1200 Watts por tomada.

 Para montagem dos quadros, coloque primeiramente no inicio do barramento os circuitos de correntes maiores, distribua por setores os ambientes do imóvel, distribuindo os circuitos de maneira que as cargas fiquem equilibradas, quando o circuito for bifásico ou trifásico.

 

 


 

MONITORAMENTO DE PROTEÇÃO

31/08/2010

 Fusível queimou, disjuntor desligou, o LED avisou!

É muito comum ainda a existência de fusíveis em instalações elétricas para proteção nos circuitos elétricos, e na queima de um fusível, até se identifique qual deles queimou, muito tempo passou. Com este circuito o alerta é visual, mesmo para a queima de fusível quanto para desarme de disjuntor.

Tipos de Fusíveis

Os dispositivos de proteção têm como principal objetivo proteger os condutores dos circuitos e os aparelhos elétricos de qualquer sobrecarga que produz uma corrente excessiva ou de qualquer curto-circuito que possa acontecer no sistema.

Existem vários tipos de dispositivos de proteção. Entre os mais antigos, os fusíveis, como o próprio nome diz, são aqueles formados por um filamento projetado para suportar um determinado valor de corrente. Quando a corrente que passa por ele ultrapassar este valor limite o filamento se rompe protegendo o circuito. Os elementos fusíveis podem ser de cinco tipos:

Os fusíveis são constituídos geralmente por ligas de materiais como chumbo, estanho, cádmio, bismuto e mercúrio. Essas ligas apresentam baixo ponto de fusão, de 60 a 200o C. Esse baixo ponto de fusão é justificado pelo princípio de funcionamento do fusível, uma vez que o mesmo se funde, interrompe a corrente.

O fusível possui sempre um isolante que o envolve, pois se ele ficar exposto, o arco elétrico que surge durante sua fusão poderá danificar equipamentos vizinhos. O elemento isolante também deve suportar a pressão resultante do arco e a elevação da temperatura do elemento fusível. Os invólucros normalmente utilizados são de cerâmica, papelão, vidro entre outros. A maioria dos invólucros também permite a inspeção visual do estado do elemento fusível.

Cuidado com a qualidade dos fusíveis. Alguns fabricantes não realizam sequer ensaios com o produto e apesar de apresentarem em seu corpo um valor de capacidade de corrente, nem sempre atendem às exigências da norma.

Em instalações residenciais, por questão de segurança, os fusíveis do tipo rolha ou cartucho não são mais permitidos. Devem ser substituídos de preferência por disjuntores.

Disjuntores

Já os disjuntores são dispositivos parecidos com um interruptor comum que permite a interrupção da passagem de corrente. Entretanto o disjuntor não se rompe como o fusível. O disjuntor tem um dispositivo interno automático e, portanto, quando existir algum problema na instalação, ele desarma a chave abrindo assim o circuito. Esse dispositivo é termo-magnético, ou seja, se a temperatura do condutor passar do limite aceitável, isso indica que está existindo uma sobrecarga no sistema e a chave é acionada. Se houver um curto-circuito na instalação, vai existir uma grande variação no campo eletro-magnético do condutor e a chave também vai ser acionada. No entanto, logo que o problema que gerou a sobrecarga ou o curto-circuito for resolvido, o disjuntor poderá ser religado, o que não acontece com os fusíveis que precisam ser trocados.

Para as residências, existem dois tipos básicos de disjuntores disponíveis no mercado:

Americano (NEMA)

Europeu (DIN)

A única diferença entre eles é forma de fixação e o tamanho do módulo. O tipo americano tem módulo de 1″(25.4 mm) e o tipo europeu tem módulo de 17,5 mm, portanto é mais compacto.

Os disjuntores podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos como podem ser vistos nas figuras acima. Cuidado: não utilize 2 disjuntores monofásicos em circuitos 220V, pois em caso de sobrecarga ou curto-circuito corre-se o risco de somente uma das fases ser desligada; utilizando-se disjuntores bifásicos em circuitos de 220V, em caso de sobrecarga ou curto, as 2 fases serão desligadas.

Circuito para monitoramento

OBS. O componente Diac  onde diz D83 Considere Db3.

Estando o fusível em bom estado, O R1 e R2 continuam com mesmo equilíbrio de potencia não ocorrendo tensão no circuito, mas em caso de queima do fusível vai ocorrer uma diferença de potencial entre R1 e R2 e o circuito será alimentado.

O LED ficará piscando até o fusível ser substituído.

Se preferir poderá levar o circuito demarcado em vermelho para o mais proximo possivel do monitoramento.


 

ENERGIA ALTERNATIVA

Recentemente foi divulgado a seguinte noticia, “Energia solar abastece cidade inteira na china”, porque será que para uns é possível e para outros não. O que será necessário para isso acontecer? Dependem de alguma decisão política, recursos financeiros, incentivo ou outros empecilhos que não sabemos?

Sabemos que, para isso não é preciso inventar nada, pois já existe tudo que é necessário para inovar. Olhe as vantagens que existe para todos, menos poluição e emissão de gás carbônico.

Energia solar abastece cidade inteira na China
Uma cidade onde 99% da população conta com aquecedores solares de água e energia solar para a geração de eletricidade. Assim é Rizhao, município com 2,8 milhões de habitantes situados na província de Shandong, na China. Lá são evitadas as emissões de 53 mil toneladas de gás carbônico anualmente e cada morador deixa de gastar US$ 1.807 com contas de eletricidade.

Não podemos esquecer que a China esta em segundo lugar somente atrás dos Estados Unidos. Acredito que isso é um receio “medo” de novas culturas, aquela preocupação, será que vou tomar um banho quente hoje? Ou será que a TV vai funcionar? Isso tudo é que nos assusta. Mas, será que a partir de um plano de conscientização, da sua real necessidade e da divulgação e incentivo dos fabricantes e governos, não seria a melhor forma de convencimento e aceitação?

É muito comum vermos equipamentos de energia alternativa, em locais como rodovias, estações de comunicação e bases de controle, que não existe energia elétrica ou dificulta o concessionário local de energia elétrica atender esses consumidores. Vemos que esses locais são pontos essenciais para o andamento da empresa que o utiliza. Será que eles perdem alguma coisa com isso? ao contrario, é  a maneira ideal e correta de continuar com suas operações